19 outubro, 2012

INSANA


A noite era piche

Luar? nem pensar!


Seu olhar azeviche


Impossível ponderar


Fiz-te abrigo e trapiche


Arrepio e febre


Terçã... insana



Ladrão de mim



Sonhei ser amada



Seu cabelo era piche



Fugir? nem pensar!



Trouxe cadentes em prata



Eu mesmo de arribada



Fiz-me noite ensolarada



Possuída de meninez.


3 comentários:

  1. Flaviane respondo pela pagina no Facebook doP.César Pinheiro, por dá pra voce imaginar como sou excigente com a poesia.
    Lhe observo por aquelas paragens. Seu texto encanta.
    Me parece uma mulher em eterna ebulição.
    supere-se, invista na escrita, andei mostrando suas coisas aos amigos, todos lhe veêm como poeta pronta pra poetar sem medo.

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    1. Obrigado... escrevo assim de chofre, meus sentires, ultimamente há alguns "incentivantes", tô meio como Guimarães Rosa, quando fala do amor, falo eu de escrever e colorir: Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
      Longe de mim me comparar a ele, é apenas um analogia quanto à não enlouquecer;

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  2. Nos lemos pelo facebook.Te vejo hora aqui outra acolá.
    Quero lhe dizer que há cheiro de colo e cheiro de dores e flores. Dores antigas, flores ensolaradas
    Em cada palavra sua.
    Pratique sem medo a escrita.Sua sensibilidade me toca diferente.Essa diferença é o fator que separa os comuns dos poestas sensíveis. Voce é poeta sim! Voe moça das borboletas. Hoje observei suas fotos, é uma mulher bonita como poucas. Escreve bem como poucos. Liberte suas palavras. Nos enfeite com suas escritas.

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