Aqui escrevo, colo e copio!! Se não gostar do que vê, pegue suas alegrias, tristezas e mazelas ocultas e siga em frente, com meus sinceros votos de boa sorte! Caso queira voltar.... no que depender de mim a porta estará sempre aberta....
15 dezembro, 2010
11 dezembro, 2010
DESDÉM
Andas dum lado pro outro
Pela rua passando;
Finges que não queres ver
Mas sempre me vais olhando.
É um olhar fugídio,
Olhar que dura um instante,
Mas deixa um rasto d'estrelas
O doce olhar saltitante...
É este rasto bendito
Que atraiçoa o teu olhar,
Pois é tão leve e fugaz
Que eu nem o sinto passar!
Quem tem uns olhos assim
E quer fingir o desdém,
Não pode nem um instante
Olhar os olhos d'alguém...
Por isso vai caminhando...
E se queres a muita gente
Demonstrar que me desprezas
Olha os meus olhos de frente!...
Florbela Espanca
Pela rua passando;
Finges que não queres ver
Mas sempre me vais olhando.
É um olhar fugídio,
Olhar que dura um instante,
Mas deixa um rasto d'estrelas
O doce olhar saltitante...
É este rasto bendito
Que atraiçoa o teu olhar,
Pois é tão leve e fugaz
Que eu nem o sinto passar!
Quem tem uns olhos assim
E quer fingir o desdém,
Não pode nem um instante
Olhar os olhos d'alguém...
Por isso vai caminhando...
E se queres a muita gente
Demonstrar que me desprezas
Olha os meus olhos de frente!...
Florbela Espanca
10 dezembro, 2010
MADRE TERESA
“Não ames pela beleza, pois um dia ela acabará. Não ames por admiração, pois um dia desiludir-te-ás. Ama apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.”
Madre Teresa de Calcutá
http://www.frasesgospel.com.br/madre-teresa-de-calcuta/
"Mudei de Mundo, tenho Parkinson"
Sou filha de uma parsoniana, e ao ler essa postagem, me identifiquei da primeira vírgula, ao último ponto.
"Mudei de Mundo, tenho Parkinson"
Decidi escrever um breve texto sobre esta complicada doença, pois tenho um familiar muito próximo que tem Parkinson e aprendi que é muito importante estar a par da mesma.
Descrita primeiramente por James Parkinson em "An Essay on the Shaking Pulse" (1817) a doença de Parkinson é um dos distúrbios do movimento que mais acomete os idosos. É caracterizada por quatro sinais essenciais: rigidez muscular, tremor de repouso, hipocinesia (diminuição da mobilidade) e instabilidade postural. A doença de Parkinson é um desequilíbrio do sistema nervoso central que afecta milhares de pessoas. Porque não é contagioso, a incidência da doença é frequentemente subestimada. A doença de Parkinson pode aparecer em qualquer idade, mas é pouco comum nas pessoas com idade inferior a 30 anos. Ocorre em todas as partes do mundo, e os homens são ligeiramente mais afectados do que mulheres.
Esta doença é insidiosa, podendo começar às vezes com um tremor, outras vezes com falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, movimentos lentos (bradicinesia). A voz poderá ser monótona, escorrendo com facilidade saliva pelos cantos da boca.
A marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair (festinação). Outras vezes, pode ficar parado (congelado) com enorme dificuldade para se colocar em movimento.
Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, caracterizam-se pelos três "R's" - Regular, Rítmico e de Repouso. Também se caracterizam por diminuir com os movimentos voluntários, manifestando-se sobretudo nas mãos.
Como existe uma hipocinesia, que se caracteriza por um deficit dos movimentos automáticos, o paciente fica como que parado, estático, com os movimentos voluntários lentos, diminuindo a capacidade inclusive de escrever, ficando a letra pequena (micrografia) e a linguagem monótona e às vezes ininteligível.
O diagnóstico na fase inicial, muitas vezes não é fácil, sendo que, o mesmo deverá ser realizado por um médico, preferencialmente neurologista, que dirá se a causa é idiopática (causa desconhecida), ou se é devido a outras causas. Os sintomas acima referidos podem ser devidos a medicamentos variados (fenotiazinas, haloperidol, reserpina, lítio, cinarizinas, flunarizina), porém, nesse caso, não costumam ser tão intensos.
Intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, enfartes cerebrais dos gânglios de base, hidrocefalia, traumatismos cranioencefálicos, encefalites, podem ser a causa desta doença, que tem tratamento e controle, porém não tem cura.
O diagnóstico à medida que o tempo passa torna-se mais nítido, evidente e fácil (a exemplo e imagem do Papa João Paulo II). Cada indivíduo responde diferentemente ao tratamento e o que favorece um paciente pode desfavorecer outro. É necessário corrigir a diminuição progressiva da dopamina com calma.
O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos seleccionados, cirurgia. É importante tomar cuidado com certos tipos de medicamentos que desencadeiam ou pioram a síndrome Parkinsoniana.
NOTA: Quem convive com portadores da síndrome Parkinsoniana deve tomar alguns cuidados, a fim de melhorar a qualidade de vida e a segurança nas actividades diárias: Mantenha as áreas de circulação livres de móveis e de tapetes soltos, instale luzes para circulação nocturna, mantenha o piso da banheira com tapetes antiderrapantes, entre muitos outros. Também é importante tentar consciencializar o doente que deve: elevar o pé do chão a cada passo; procurar dormir deitado de lado, a fim de não se engasgar com a saliva; não subir escadas ou cadeiras para pegar em objectos que se encontrem em lugares altos; evitar o uso de roupas com botões ou fechos pequenos, que dificultem a manipulação; ao levantar-se da cama, apoiar bem os pés no chão, para ter impulso e ficar em pé.
É mesmo muito importante mantermo-nos informados sobre doenças que podem aparecer a qualquer momento e quando menos esperamos!!
Extraída do Blog: O amor a força mais suctíl do mundo
http://oamoreaforcamaissubtildomundo.blogspot.com/2010/07/mudei-de-mundo-tenho-parkinson.html
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Mamãe, eu e minha filha |
"Mudei de Mundo, tenho Parkinson"
Decidi escrever um breve texto sobre esta complicada doença, pois tenho um familiar muito próximo que tem Parkinson e aprendi que é muito importante estar a par da mesma.
Descrita primeiramente por James Parkinson em "An Essay on the Shaking Pulse" (1817) a doença de Parkinson é um dos distúrbios do movimento que mais acomete os idosos. É caracterizada por quatro sinais essenciais: rigidez muscular, tremor de repouso, hipocinesia (diminuição da mobilidade) e instabilidade postural. A doença de Parkinson é um desequilíbrio do sistema nervoso central que afecta milhares de pessoas. Porque não é contagioso, a incidência da doença é frequentemente subestimada. A doença de Parkinson pode aparecer em qualquer idade, mas é pouco comum nas pessoas com idade inferior a 30 anos. Ocorre em todas as partes do mundo, e os homens são ligeiramente mais afectados do que mulheres.
Esta doença é insidiosa, podendo começar às vezes com um tremor, outras vezes com falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, movimentos lentos (bradicinesia). A voz poderá ser monótona, escorrendo com facilidade saliva pelos cantos da boca.
A marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair (festinação). Outras vezes, pode ficar parado (congelado) com enorme dificuldade para se colocar em movimento.
Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, caracterizam-se pelos três "R's" - Regular, Rítmico e de Repouso. Também se caracterizam por diminuir com os movimentos voluntários, manifestando-se sobretudo nas mãos.
Como existe uma hipocinesia, que se caracteriza por um deficit dos movimentos automáticos, o paciente fica como que parado, estático, com os movimentos voluntários lentos, diminuindo a capacidade inclusive de escrever, ficando a letra pequena (micrografia) e a linguagem monótona e às vezes ininteligível.
O diagnóstico na fase inicial, muitas vezes não é fácil, sendo que, o mesmo deverá ser realizado por um médico, preferencialmente neurologista, que dirá se a causa é idiopática (causa desconhecida), ou se é devido a outras causas. Os sintomas acima referidos podem ser devidos a medicamentos variados (fenotiazinas, haloperidol, reserpina, lítio, cinarizinas, flunarizina), porém, nesse caso, não costumam ser tão intensos.
Intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, enfartes cerebrais dos gânglios de base, hidrocefalia, traumatismos cranioencefálicos, encefalites, podem ser a causa desta doença, que tem tratamento e controle, porém não tem cura.
O diagnóstico à medida que o tempo passa torna-se mais nítido, evidente e fácil (a exemplo e imagem do Papa João Paulo II). Cada indivíduo responde diferentemente ao tratamento e o que favorece um paciente pode desfavorecer outro. É necessário corrigir a diminuição progressiva da dopamina com calma.
O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos seleccionados, cirurgia. É importante tomar cuidado com certos tipos de medicamentos que desencadeiam ou pioram a síndrome Parkinsoniana.
NOTA: Quem convive com portadores da síndrome Parkinsoniana deve tomar alguns cuidados, a fim de melhorar a qualidade de vida e a segurança nas actividades diárias: Mantenha as áreas de circulação livres de móveis e de tapetes soltos, instale luzes para circulação nocturna, mantenha o piso da banheira com tapetes antiderrapantes, entre muitos outros. Também é importante tentar consciencializar o doente que deve: elevar o pé do chão a cada passo; procurar dormir deitado de lado, a fim de não se engasgar com a saliva; não subir escadas ou cadeiras para pegar em objectos que se encontrem em lugares altos; evitar o uso de roupas com botões ou fechos pequenos, que dificultem a manipulação; ao levantar-se da cama, apoiar bem os pés no chão, para ter impulso e ficar em pé.
É mesmo muito importante mantermo-nos informados sobre doenças que podem aparecer a qualquer momento e quando menos esperamos!!
Extraída do Blog: O amor a força mais suctíl do mundo
http://oamoreaforcamaissubtildomundo.blogspot.com/2010/07/mudei-de-mundo-tenho-parkinson.html
08 dezembro, 2010
Tenho frio e ardo em febre!
Tenho frio e ardo em febre!
O amor me acalma e endouda!
O amor me eleva e abate!
Quem há que os laços, que me prendem, quebre?
Que singular, que desigual combate!
Não sei que ervada flecha
Mão certeira e falaz me cravou com tal jeito,
Que, sem que eu a sentisse, a estreita brecha
Abriu, por onde o amor entrou meu peito.
O amor me entrou tão cauto
O incauto coração, que eu nem cuidei que estava,
Ao recebê-lo, recebendo o arauto
Desta loucura desvairada e brava.
Entrou. E, apenas dentro,
Deu-me a calma do céu e a agitação do inferno...
E hoje... ai de mim!, que dentro em mim concentro
Dores e gostos num lutar eterno!
O amor, Senhora, vede:
Prendeu-me. Em vão me estorço, e me debato, e grito;
Em vão me agito na apertada rede...
Mais me embaraço quanto mais me agito!
Falta-me o senso: a esmo,
Como um cego, a tatear, busco nem sei que porto:
E ando tão diferente de mim mesmo,
Que nem sei se estou vivo ou se estou morto.
Sei que entre as nuvens paira
Minha fronte, e meus pés andam pisando a terra;
Sei que tudo me alegra e me desvaira,
E a paz desfruto, suportando a guerra.
E assim peno e assim vivo:
Que diverso querer! Que diversa vontade!
Se estou livre, desejo estar cativo;
Se cativo, desejo a liberdade!
E assim vivo, e assim peno:
Tenho a boca a sorrir e os olhos cheios de água;
E acho o néctar num cálix de veneno,
A chorar de prazer e a rir de mágoa.
Infinda mágoa! Infindo
Prazer! Pranto gostoso e sorrisos convulsos!
Ah! Como dói assim viver, sentindo
Asas nos ombros e grilhões nos pulsos!
Olavo Bilac
(1865-1918)
O amor me acalma e endouda!
O amor me eleva e abate!
Quem há que os laços, que me prendem, quebre?
Que singular, que desigual combate!
Não sei que ervada flecha
Mão certeira e falaz me cravou com tal jeito,
Que, sem que eu a sentisse, a estreita brecha
Abriu, por onde o amor entrou meu peito.
O amor me entrou tão cauto
O incauto coração, que eu nem cuidei que estava,
Ao recebê-lo, recebendo o arauto
Desta loucura desvairada e brava.
Entrou. E, apenas dentro,
Deu-me a calma do céu e a agitação do inferno...
E hoje... ai de mim!, que dentro em mim concentro
Dores e gostos num lutar eterno!
O amor, Senhora, vede:
Prendeu-me. Em vão me estorço, e me debato, e grito;
Em vão me agito na apertada rede...
Mais me embaraço quanto mais me agito!
Falta-me o senso: a esmo,
Como um cego, a tatear, busco nem sei que porto:
E ando tão diferente de mim mesmo,
Que nem sei se estou vivo ou se estou morto.
Sei que entre as nuvens paira
Minha fronte, e meus pés andam pisando a terra;
Sei que tudo me alegra e me desvaira,
E a paz desfruto, suportando a guerra.
E assim peno e assim vivo:
Que diverso querer! Que diversa vontade!
Se estou livre, desejo estar cativo;
Se cativo, desejo a liberdade!
E assim vivo, e assim peno:
Tenho a boca a sorrir e os olhos cheios de água;
E acho o néctar num cálix de veneno,
A chorar de prazer e a rir de mágoa.
Infinda mágoa! Infindo
Prazer! Pranto gostoso e sorrisos convulsos!
Ah! Como dói assim viver, sentindo
Asas nos ombros e grilhões nos pulsos!
Olavo Bilac
(1865-1918)
04 dezembro, 2010
PASSARIM TODIM
Passarim todim
(Eudes Fraga / Marcos Quinan / Iranildo Pereira)
Hoje sou sabiá
Voei procurando meu bem
O meu canto acauã, eu sei
É saudade de alguém
Já senti muita dor também
Assum preto que sou
Fui cancão no terreiro, vem-vém
Só por causa do amor
Asa branca voou, voou
Rosinha chorou
E a légua tirana levou
Meu pedaço de chão
Juriti só cantou, cantou
Gavião quis bicar, bicou
Patativa no céu contou
Cantos de arribação
A Rolinha pousou, pousou
Rodeou minha mão, ciscou
Trouxe junto o uirapuru
Pra cantar um baião
Hoje sou passarim todim, todim
São, são todos em mim cantando assim
Hoje sou passarim todim, todim
Sou Luiz, sou baião vim-vim, vim-vim
03 dezembro, 2010
PASSARIM - Tom Jobim
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro partiu mas não pegou
Passarinho me conta então me diz
Porque que eu também não fui feliz
Me diz o que eu faço da paixão
Que me devora o coração
Que me devora o coração
Que me maltrata o coração
Que me maltrata o coração
E o mato que é bom, o fogo queimou
Cadê o fogo, a água apagou
E cadê a água, o boi bebeu
Cadê o amor, o gato comeu
E a cinza espalhou
E a chuva carregou
Cadê meu amor que o vento levou
(Passarim quis pousar, não deu, voou)
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro feriu mas não matou
Passarinho me conta então me diz
Por que que eu também não fui feliz
Cadê meu amor minha canção
Que me alegrava o coração
Que me alegrava o coração
Que iluminava o coração
Que iluminava a escuridão
Cadê meu caminho a água levou
Cadê meu rastro, a chuva apagou
E a minha casa, o rio carregou
E o meu amor me abandonou
Voou, voou, voou
Voou, voou, voou
E passou o tempo e o vento levou
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro feriu mas não matou
Passarinho me conta então, me diz
Por que que eu também não fui feliz
Cadê meu amor minha canção
Que me alegrava o coração
Que me alegrava o coração
Que iluminava o coração
Que iluminava a escuridão
E a luz da manhã, o dia queimou
Cadê o dia, envelheceu
E a tarde caiu e o sol morreu
E de repente escureceu
E a lua então brilhou
Depois sumiu no breu
E ficou tão frio que amanheceu
(Passarim quis pousar, não deu, voou)
Passarim quis pousar não deu
Voou, voou, voou, voou, voou.
Porque o tiro partiu mas não pegou
Passarinho me conta então me diz
Porque que eu também não fui feliz
Me diz o que eu faço da paixão
Que me devora o coração
Que me devora o coração
Que me maltrata o coração
Que me maltrata o coração
E o mato que é bom, o fogo queimou
Cadê o fogo, a água apagou
E cadê a água, o boi bebeu
Cadê o amor, o gato comeu
E a cinza espalhou
E a chuva carregou
Cadê meu amor que o vento levou
(Passarim quis pousar, não deu, voou)
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro feriu mas não matou
Passarinho me conta então me diz
Por que que eu também não fui feliz
Cadê meu amor minha canção
Que me alegrava o coração
Que me alegrava o coração
Que iluminava o coração
Que iluminava a escuridão
Cadê meu caminho a água levou
Cadê meu rastro, a chuva apagou
E a minha casa, o rio carregou
E o meu amor me abandonou
Voou, voou, voou
Voou, voou, voou
E passou o tempo e o vento levou
Passarim quis pousar, não deu, voou
Porque o tiro feriu mas não matou
Passarinho me conta então, me diz
Por que que eu também não fui feliz
Cadê meu amor minha canção
Que me alegrava o coração
Que me alegrava o coração
Que iluminava o coração
Que iluminava a escuridão
E a luz da manhã, o dia queimou
Cadê o dia, envelheceu
E a tarde caiu e o sol morreu
E de repente escureceu
E a lua então brilhou
Depois sumiu no breu
E ficou tão frio que amanheceu
(Passarim quis pousar, não deu, voou)
Passarim quis pousar não deu
Voou, voou, voou, voou, voou.
01 dezembro, 2010
30 novembro, 2010
FÓTONS
"Imagine a seguinte situação: você me toca e o mundo explode, em bilhões de faíscas. Não dá medo, essa sabedoria popular? Pois quando lhe vejo o mundo não fica mais radiante?"
(M.Grillo)
AS ROSAS NAO CONTAM ???
Me disseram que as rosas não contam
Não contam porque nem espantam o frio
Nem matam a fome
Me disseram que as rosas são supérfluas
E que por isso
Não é preciso o povo ter jardim
Pra poder plantá-las
E nem um salário suficiente
Pra poder comprá-las
Me disseram que o lazer não conta
Não conta porque nem espanta o frio
Nem mata a fome
Me disseram que o lazer é supérfluo
E que por isso
Não é preciso o povo ter tempo
Pra poder curti-lo
E nem direitos
Pra poder exigi-lo
Me disseram que o prazer não conta
Não conta porque nem espanta o frio
Nem mata a fome
Me disseram que o prazer é supérfluo
E que por isso
Não é preciso o povo ter condições
Pra poder vivê-lo
E nem sabedoria
Pra poder valorizá-lo
Me disseram tanto, tanto
Mas não me provaram nada
Pra mim
Continua assim
Que também as rosas
O lazer
E o prazer
Espantam o frio
E matam a fome
O frio de uma vivência inerte
E a fome por uma vida abundante
(Autoria desconhecida) se alguém souber...informe!!
Não contam porque nem espantam o frio
Nem matam a fome
Me disseram que as rosas são supérfluas
E que por isso
Não é preciso o povo ter jardim
Pra poder plantá-las
E nem um salário suficiente
Pra poder comprá-las
Me disseram que o lazer não conta
Não conta porque nem espanta o frio
Nem mata a fome
Me disseram que o lazer é supérfluo
E que por isso
Não é preciso o povo ter tempo
Pra poder curti-lo
E nem direitos
Pra poder exigi-lo
Me disseram que o prazer não conta
Não conta porque nem espanta o frio
Nem mata a fome
Me disseram que o prazer é supérfluo
E que por isso
Não é preciso o povo ter condições
Pra poder vivê-lo
E nem sabedoria
Pra poder valorizá-lo
Me disseram tanto, tanto
Mas não me provaram nada
Pra mim
Continua assim
Que também as rosas
O lazer
E o prazer
Espantam o frio
E matam a fome
O frio de uma vivência inerte
E a fome por uma vida abundante
(Autoria desconhecida) se alguém souber...informe!!
DITADOS POPULARES, AGORA VIRTUAIS
Pinçado do FB de Sérgio Garschagen, até a fotinho, peguei lá.. Pinçado = roubado
. A pressa é inimiga da conexão.
. Amigos, amigos, senhas à parte.
. Antes só, do que em chats aborrecidos.
. A arquivo dado não se olha o formato.
. Diga-me que chat freqüentas e te direiquem és.
• Para bom provedor uma senha basta.
• Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
• Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
• Em terra off-line, quem tem 486 é rei.
• Hacker que ladra, não morde.
• Mais vale um arquivo no HD do que doisbaixando.
• Melhor prevenir do que formatar.
• O barato sai caro. E lento.
• Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
• Quando um não quer, dois não teclam.
• Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
• Quem clica seus males multiplica.
29 novembro, 2010
MANUEL BANDEIRA
... depois que tu partiste,
perdi de todo a alegria:
fiquei triste,triste,triste.
Nunca dantes me senti
...tão desinfeliz assim:
É que ando pela vida
sem vida dentro de mim.....
perdi de todo a alegria:
fiquei triste,triste,triste.
Nunca dantes me senti
...tão desinfeliz assim:
É que ando pela vida
sem vida dentro de mim.....
DESEJO PRIMEIRO QUE VOCÊ ME AME
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".
(Victor Hugo)
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".
(Victor Hugo)
24 novembro, 2010
Dicas fantásticas para ficar pobre
Vou listar alguns comportamentos que são verdadeiros ladrões de prosperidade, e que muitas vezes não temos a consciência do quanto são prejudiciais. Todos estão ligados, de uma forma ou de outra, ao pensamento de escassez. Portanto, se você quiser plantar problemas financeiros, pratique o seguinte: Fale mal dos ricos. Diga que são todos arrogantes, desonestos, corruptos, generalize mesmo, diga que não há exceção, e que se houver, você nunca conheceu uma. Assim, você fará de tudo para nunca ser um deles. Se você fala só um pouquinho mal dos ricos, então você também fará somente um pouquinho para não se tornar um deles.
- Fale mal do dinheiro: Diga que é fonte de todo mal, da ganância, que corrompe as pessoas. Associe todo tipo de pensamento e sentimento negativo a ele, dessa forma você desejará que ele fique bem longe.
- Reclame das contas que você tem a pagar: Sempre que chegar uma conta, se aborreça bastante. De preferência, tenha uma azia. Diga o quanto ela é absurda e o quanto as empresas são ladras e exploradoras. Pode ser qualquer conta: água, luz, telefone, condomínio, escola das crianças, cartão de crédito, parcela do carro. Nunca reconheça os benefícios que os serviços que utilizados trouxeram pra você. Reclame bastante, gaste muita energia com isso. Quem sabe assim na próxima vez a conta vem menor.
- Seja mesquinho: Não doe nada nunca. O que é seu é seu. Ajudar? Pra quê? Se a vida já estão tão difícil e você lutou tanto... Além do mais, tem muita corrupção nas instituições. Não dá pra confiar em ninguém, seu dinheiro vai ser roubado se você doar. Guarde tudo pra você, afinal de contas, não sabemos o dia de amanhã.
- Leia e colecione todo tipo de notícia ruim sobre a economia: Assista atentamente aos noticiários, leia todas as reportagens. Toda vez que tiver uma notícia ruim a respeito da economia, preste muita atenção. Se for revista ou jornal, recorte e guarde para você não esquecer. Isso não vai deixar você pessimista, mas sim, realista. Você é uma pessoa que precisa e gosta de estar bem informado para poder se prevenir.
- Atribua a sua situação econômica e a dos outros à sorte ou ao azar: Quando vir alguém muito bem financeiramente diga que foi sorte. Quando você estiver mal, diga que foi azar. Reze bastante para que a sorte bata à sua porta e você possa finalmente prosperar, quem sabe até mesmo, ganhar na loteria. A verdade é que você tem pouca ou nenhuma influência sobre a sua vida financeira e só é possível ter esperança contando com a sorte mesmo.
- Fique revoltado quando souber de alguém que ganha um salário altíssimo: Não é justo que um artista ou um jogador de futebol ganhe tanto. Afinal de contas, você e outras pessoas estudaram mais, são mais inteligentes e não ganham uma fração do que eles ganham. Fique bastante revoltado. Quem sabe assim o salário deles diminui e o seu cresce.
- Pechinche ao máximo, sempre: Quando for contratar alguém para realizar qualquer tipo de serviço, sinta-se feliz em conseguir fechar tudo a um preço inacreditavelmente baixo. Faço isso até mesmo quando for comprar coisas quem têm valor irrisório, tipo o amendoim na praia ou pamonha na rua. Parta do princípio que todos são exploradores e oportunistas e que você precisa se proteger. Quando alguém prestar um serviço surpreendentemente bom, nada de dar gorjetas ou elogios, pois a pessoa não fez nada além da sua obrigação.
- Culpe aos outros pela sua situação financeira: Culpe o governo, seus pais, seu ex-marido ou sua mulher, os filhos, seu sócio e etc... Se possível xingue todos eles três vezes por dia. Assim, quem sabe eles tomam consciência e vão deixar de atrapalhar sua vida e você vai prosperar muito.
- Tenha vergonha de prosperar: Quando alguém elogiar algo que você tem, diga que comprou na promoção, dividido em dez vezes no cartão! Pode ser uma viagem que você fez, um relógio, uma roupa, não importa. Você é uma pessoa modesta, humilde e não quer ser confundido com um rico esbanjador e ganancioso. Além disso, você ainda vai evitar muita inveja.
- Sempre que puder, leve vantagem sobre algo ou alguém: O mundo é dos espertos. Só assim se conseguem ganhar bem. Sendo assim, falsifique carteira de estudante para pagar meia entrada (ou peça a de alguém emprestada, pra não correr o risco de ser preso), venda um serviço fazendo propaganda enganosa, prometa e não cumpra, peça uma grana emprestada e não pague... As pessoas não vão confiar em você depois, mas o que importa isso? Você já teve a vantagem e já se deu bem. Ah sim, quando a conta do restaurante vier faltando alguma coisa, não avise ao garçom de jeito nenhum! O restaurante já é muito rico e só quer se dar bem em cima de você; você merece dar esse pequeno troco neles.
Bem, esses são apenas alguns comportamentos fantásticos para criar pobreza. Depois estarei dando mais dicas... boa sorte!
http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=24142
- Fale mal do dinheiro: Diga que é fonte de todo mal, da ganância, que corrompe as pessoas. Associe todo tipo de pensamento e sentimento negativo a ele, dessa forma você desejará que ele fique bem longe.
- Reclame das contas que você tem a pagar: Sempre que chegar uma conta, se aborreça bastante. De preferência, tenha uma azia. Diga o quanto ela é absurda e o quanto as empresas são ladras e exploradoras. Pode ser qualquer conta: água, luz, telefone, condomínio, escola das crianças, cartão de crédito, parcela do carro. Nunca reconheça os benefícios que os serviços que utilizados trouxeram pra você. Reclame bastante, gaste muita energia com isso. Quem sabe assim na próxima vez a conta vem menor.
- Seja mesquinho: Não doe nada nunca. O que é seu é seu. Ajudar? Pra quê? Se a vida já estão tão difícil e você lutou tanto... Além do mais, tem muita corrupção nas instituições. Não dá pra confiar em ninguém, seu dinheiro vai ser roubado se você doar. Guarde tudo pra você, afinal de contas, não sabemos o dia de amanhã.
- Leia e colecione todo tipo de notícia ruim sobre a economia: Assista atentamente aos noticiários, leia todas as reportagens. Toda vez que tiver uma notícia ruim a respeito da economia, preste muita atenção. Se for revista ou jornal, recorte e guarde para você não esquecer. Isso não vai deixar você pessimista, mas sim, realista. Você é uma pessoa que precisa e gosta de estar bem informado para poder se prevenir.
- Atribua a sua situação econômica e a dos outros à sorte ou ao azar: Quando vir alguém muito bem financeiramente diga que foi sorte. Quando você estiver mal, diga que foi azar. Reze bastante para que a sorte bata à sua porta e você possa finalmente prosperar, quem sabe até mesmo, ganhar na loteria. A verdade é que você tem pouca ou nenhuma influência sobre a sua vida financeira e só é possível ter esperança contando com a sorte mesmo.
- Fique revoltado quando souber de alguém que ganha um salário altíssimo: Não é justo que um artista ou um jogador de futebol ganhe tanto. Afinal de contas, você e outras pessoas estudaram mais, são mais inteligentes e não ganham uma fração do que eles ganham. Fique bastante revoltado. Quem sabe assim o salário deles diminui e o seu cresce.
- Pechinche ao máximo, sempre: Quando for contratar alguém para realizar qualquer tipo de serviço, sinta-se feliz em conseguir fechar tudo a um preço inacreditavelmente baixo. Faço isso até mesmo quando for comprar coisas quem têm valor irrisório, tipo o amendoim na praia ou pamonha na rua. Parta do princípio que todos são exploradores e oportunistas e que você precisa se proteger. Quando alguém prestar um serviço surpreendentemente bom, nada de dar gorjetas ou elogios, pois a pessoa não fez nada além da sua obrigação.
- Culpe aos outros pela sua situação financeira: Culpe o governo, seus pais, seu ex-marido ou sua mulher, os filhos, seu sócio e etc... Se possível xingue todos eles três vezes por dia. Assim, quem sabe eles tomam consciência e vão deixar de atrapalhar sua vida e você vai prosperar muito.
- Tenha vergonha de prosperar: Quando alguém elogiar algo que você tem, diga que comprou na promoção, dividido em dez vezes no cartão! Pode ser uma viagem que você fez, um relógio, uma roupa, não importa. Você é uma pessoa modesta, humilde e não quer ser confundido com um rico esbanjador e ganancioso. Além disso, você ainda vai evitar muita inveja.
- Sempre que puder, leve vantagem sobre algo ou alguém: O mundo é dos espertos. Só assim se conseguem ganhar bem. Sendo assim, falsifique carteira de estudante para pagar meia entrada (ou peça a de alguém emprestada, pra não correr o risco de ser preso), venda um serviço fazendo propaganda enganosa, prometa e não cumpra, peça uma grana emprestada e não pague... As pessoas não vão confiar em você depois, mas o que importa isso? Você já teve a vantagem e já se deu bem. Ah sim, quando a conta do restaurante vier faltando alguma coisa, não avise ao garçom de jeito nenhum! O restaurante já é muito rico e só quer se dar bem em cima de você; você merece dar esse pequeno troco neles.
Bem, esses são apenas alguns comportamentos fantásticos para criar pobreza. Depois estarei dando mais dicas... boa sorte!
http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=24142
22 novembro, 2010
RECEITA DE MULHER
A mulher pra ser mulher
Não precisa desfilar na passarela
Mas sendo cheirosa, ajeitada
Eu tiro o chapéu pra ela
Se tiver o pé de anjo,
O cheiro de fruta, a pele macia
Se for manhosa, fogosa, carinhosa
Umbigo redondo e fundo
Que é pra beber água fria
Se tiver cintura de violão
A pisada leve que nem toca no chão
A boca de mel da cor de cereja
Que quando beija lampeja
E massageia o coração
Se tiver o sorriso de marfim
Tornozelo fino, ser dona do nariz
Os cabelos grandes, a palavra boa
Perfil de patroa e princesa que pede bis
Se tiver os olhos de lua cheia
No pé das orêia penuge de cana nova
Tem que ter bondade, sorriso que ilumina
Sonho de menina que todo dia renova
E o homem tem que ser homem,
Pra merecer
pois o homem só será
se a mulher deixar nascer
JURAÍDES DA CRUZ - poeta, compositor, músico Tocantinense
Não precisa desfilar na passarela
Mas sendo cheirosa, ajeitada
Eu tiro o chapéu pra ela
Se tiver o pé de anjo,
O cheiro de fruta, a pele macia
Se for manhosa, fogosa, carinhosa
Umbigo redondo e fundo
Que é pra beber água fria
Se tiver cintura de violão
A pisada leve que nem toca no chão
A boca de mel da cor de cereja
Que quando beija lampeja
E massageia o coração
Se tiver o sorriso de marfim
Tornozelo fino, ser dona do nariz
Os cabelos grandes, a palavra boa
Perfil de patroa e princesa que pede bis
Se tiver os olhos de lua cheia
No pé das orêia penuge de cana nova
Tem que ter bondade, sorriso que ilumina
Sonho de menina que todo dia renova
E o homem tem que ser homem,
Pra merecer
pois o homem só será
se a mulher deixar nascer
JURAÍDES DA CRUZ - poeta, compositor, músico Tocantinense
20 novembro, 2010
“Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber:
a) Que o esplendor da manhã não se abre com faca;
b) O modo como as violetas preparam o dia para morrer;
c) Por que é que as borboletas de tarjas vermelhas têm devoção por túmulos;
d) Se o homem que toca de tarde sua existência num fagote tem salvação;
e) Que um rio que flui entre 2 jacintos carrega mais ternura que um rio que flui entre 2 lagartos;
f) Como pegar na voz de um peixe;
g) Qual o lado da noite que umedece primeiro. Etc. Etc. Etc.”
Poeta: Manoel de Barros - MT
Fotógrafo: Paulo Santos - PA
Menino do mato
Eu queria fazer parte das árvores
como ospássaros fazem.
Eu queria fazer parte do orvalho como as
pedras fazem.
Eu só não queria significar.
Porque significar limita a imaginação.
E com pouca imaginação eu não poderia
fazer parte de uma árvore.
Como os pássaros fazem.
Então a razão me falou: o homem não
pode fazer parte do orvalho como as pedras
fazem.
Porque o homem não se transfigura senão
pelas palavras.
E isso era mesmo.
Manoel de Barros
como ospássaros fazem.
Eu queria fazer parte do orvalho como as
pedras fazem.
Eu só não queria significar.
Porque significar limita a imaginação.
E com pouca imaginação eu não poderia
fazer parte de uma árvore.
Como os pássaros fazem.
Então a razão me falou: o homem não
pode fazer parte do orvalho como as pedras
fazem.
Porque o homem não se transfigura senão
pelas palavras.
E isso era mesmo.
Manoel de Barros
19 novembro, 2010
EU ESCREVI UM POEMA TRISTE
Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!
Mario Quintana
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!
Mario Quintana
17 novembro, 2010
PERDÃO
Perdoa-me
Se te considero parte de mim
E as exigências que me faço
Faço-te também
Achar que sou
Tanto você e és tanto eu
Que te trato
Como trato a mim
Quando a insegurança
Explode na minha cara
Perdoa-me
Se a linguagem
Do meu coração
É tão rudemente traduzida
Para a língua da razão
Não te sintas subtraída
Do meu respeitar
Que o meu coração importa
Dele és cativa
Desde quando
Vieste nele morar
(Marcos Quinan)
Se te considero parte de mim
E as exigências que me faço
Faço-te também
Achar que sou
Tanto você e és tanto eu
Que te trato
Como trato a mim
Quando a insegurança
Explode na minha cara
Perdoa-me
Se a linguagem
Do meu coração
É tão rudemente traduzida
Para a língua da razão
Não te sintas subtraída
Do meu respeitar
Que o meu coração importa
Dele és cativa
Desde quando
Vieste nele morar
(Marcos Quinan)
MADRIGAL MELANCÓLICO
O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza
O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas
O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz
O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é A VIDA !!!
Manoel Bandeira
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza
O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas
O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz
O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é A VIDA !!!
Manoel Bandeira
ERRO DE PORTUGUÊS
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Oswald de Andrade
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Oswald de Andrade
AMOR E SEU TEMPO
Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe
valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida.
Amor começa tarde
Carlos Drummond de Andrade
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe
valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida.
Amor começa tarde
Carlos Drummond de Andrade
03 novembro, 2010
PASSARIM
Música: Marcelo Grillo
Letra: Milena Paixão
Canta: Amélia Barreto
Todos três, talentosos artistas capixabas, da cidade de Cachoeiro de Itapemirim.
Com gravura de Marcos Quiinan (Berrante 2) - goiano, radicado em Belém.
BABEL AMOROSA - Marcelo Grillo
Um dia, torno-me poliglota
E crio uma língua diferente
De linguagem suave e quente
Pra uso exclusivo dos amantes
Em voz que acalme e enterneça
Que apaixone e encante
Que desatine e enlouqueça
Pego o charme francês
A veemência italiana
O jeito analítico inglês
A suavidade espanhola
O aglutinativo alemão
A simplicidade latina
A imortalidade hebraica
E a doçura do português
Em letras que falam ao coração
Rabisco, coloco no papel
Reinvento uma babel.
E então te mando uma rosa
Junto com singelo convite:
“Venha me ver qualquer hora,
Ouvir Brahms, provar absintite,
conversar nessa babel amorosa”.
Gravura de Michelle Cunha
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