17 novembro, 2010

PERDÃO

Perdoa-me
Se te considero parte de mim
E as exigências que me faço
Faço-te também
Achar que sou
Tanto você e és tanto eu
Que te trato
Como trato a mim
Quando a insegurança
Explode na minha cara
Perdoa-me
Se a linguagem
Do meu coração
É tão rudemente traduzida
Para a língua da razão
Não te sintas subtraída
Do meu respeitar
Que o meu coração importa
Dele és cativa
Desde quando
Vieste nele morar

(Marcos Quinan)

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